terça-feira, dezembro 30, 2008

434. 2009

Este vai ser o meu último post. Para sempre, desejariam vocês, mas não têm essa sorte.

Este vai ser o meu último post de 2008, a menos que me dê uma diarreia que me mantenha acordado durante toda esta noite. Mas não creio, porque o jantar foi frugal.

Pois aqui vem em peso 2009, o ano da famosa crise, da qual se ouve falar à muito e que se sentem os sinais há algum tempo. Isto preocupa-me obviamente, mas como se costuma dizer, quem tem unhas toca viola, e mesmo em tempo de crise criam-se espaços para realizarmos os nossos sonhos.

Cumprimentos a todos e votos de um bom 2009.

433. Feliz Natal

Mais do que as prendas que nos obcecavam na nossa infância, tive um vislumbre do verdadeiro Natal este ano, quando ficámos colados ao monitor do portátil, deste mesmo portátil onde escrevo este post, poisado na mesa da consoada, entre toneladas de rabanadas e filhós.

Que raio, pensam vocês e muito bem, que raio está este parolo a fazer com um computador em cima da mesa da consoada?

Por um acaso, quase toda a família espalhada por dois continentes, estava reunida através dessa fantástica ferramenta que dá pelo nome de Messenger. Creio que isso vale muito mais do que uma dúzia de presentes.

domingo, dezembro 07, 2008

432. A queda da ministra (ou quase)

O que faltou para que a ministra da educação fosse demitida do cargo que ocupa? Pelo que foi tornado público, apenas o facto de 30 deputados da oposição terem faltado nessa sessão do parlamento.

Meus senhores, já sei que podem sentir que na ditadura da maioria absoluta o vosso papel é relativo, mas a vossa voz é importante. Os portugueses que vos elegeram têm direito ao vosso respeito!

431. Separador central

E o que cresce junto ao separador central da Avenida que vai do Braga Parque à Estação? Couves. Faz-me lembrar quando cultivavam Marijuana nas traseiras do D.Maria ou nos vasos da varanda por cima do café nordeste.

Uma clara falta de planeamento...

segunda-feira, dezembro 01, 2008

430. Branca, fria e fofa

Branca, fria e fofa é a neve. Mas isso já sabíamos, não temos todos de fazer uma peregrinação para os mesmos sítios para atirarmos neve uns aos outros. Podiamos fazer isso em casa. Porque não abrimos os frigorificos, metemos lá as mãos e desatamos a atirar cubos de gelo uns aos outros? Porque temos de fazer dezenas e em alguns casos centenas de quilómetros para vermos algo que os nossos vizinhos do Norte da Europa têm com fartura e dispensam?

Nunca estamos contentes com o que temos. Se temos sol queremos ter neve, se temos neve queremos ter sol.

429. Um euro e quinze

Normalmente tomo o pequeno almoço num cafezito por trás do escritório. Invariavelmente um lanche e um pingo directo, que custam exactamente UM EURO E QUINZE CÊNTIMOS.

Vem este post a propósito de que o valor da indemnização devida a Carlos Queirós no caso da rescisão do contrato é de, exactamente, UM EURO E QUINZE CÊNTIMOS para cada português.

Eu por mim dispenso amanhã o pequeno-almoço.

E você?

428. Fumar ou não fumar, eis a questão...

Aproveito aqui para dar os meus parabéns aos fumadores que durante este ano cumpriram à risca a proibição de fumar em espaços fechados. Só não gosto de ver atitudes como aquela da mãe que obriga a filha a tomar o pequeno almoço com ela numa das muitas esplanadas improvisadas, num dia especialmente frio, só porque a mãe não passa sem o seu cigarrito a seguir ao cafezito.