terça-feira, setembro 30, 2008

359. Estranhos tempos

Estranhos tempos estes.

Estamos praticamente em Outubro com uma temperatura típica de veraneio no Norte e chuva torrencial no Algarve.

Estamos em crise, mas mesmo assim enchemos as autoestradas de grandes máquinas, enchemos os estádios e torramos fortunas em supostas inovações informáticas de tecnologia Americana que o Governo tenta por todos os meios nos impingir como nossa.

Depois vem um governante sul-americano comprar-nos 1000000 destas fantásticas máquinas.

A mim isto dá-me alguma vontade de rir.

terça-feira, setembro 09, 2008

358. Abutres

No meio de toda a tragédia que caiu sobre Braga ontem, com a derrocada de um prédio na Rua dos Chãos, fica esta nota: foi detido um homem que estava a assaltar a multidão que se aproximou dos escombros.

357. Inglesices

Juro que não percebo... Por onde quer que lhe pegue não percebo a implicação que o governo tem com o Inglês. Forçamos as nossas criancinhas a aprender Inglês, ainda antes de aprenderem Português, para depois chegarem ao 5ºano e voltarem a aprender tudo do início, de uma forma estruturada.

Podem dizer que os míudos quando chegam ao 5ºano já levam bases que lhes permitem progredir mais rapidamente.

Isto é treta. Um professor vai pegar numa turma com backgrounds muito diferentes, que deram Inglês de forma diferente. Muito provavelmente vai encontrar situações de alunos que sabem as bases enquanto que outros não terão bases tão sólidas pelo simples facto de não terem Inglês dado da mesma forma.

A ver vamos como isto corre...

356. Requiem por Farouck

Farouck nasceu na Tanzânia, filho de pais Indianos. No mundo Ocidentalizado em que vivemos seria votado ao esquecimento, mas Farouck cedo revelou um talento para a música, revolucionando-a por completo. Os críticos da altura não lhe deram o valor, achando a música dele demasiadamente comercial. Hoje, todos o consideram um génio.

No dia 5 de Setembro lembro-me de ir à Wikipedia ver a sua biografia. Por coincidência, a sua data de nascimento é 5 de Setembro.

O mundo conheceu-o por Freddy Mercury.

quinta-feira, setembro 04, 2008

355. Cantore

Não percebo aquela de dizerem que o Quaresma "à Milaneza" já canta música Italiana. Não será antes Gipsy Kings?

354. Repto

A cantora Mariza foi convidada a ser chefe de redacção do jornal "Metro". Até aqui tudo bem, não fosse o pedido que ela fez: só se fariam notícias positivas. Isso hoje em dia é como encontrar um palheiro numa agulha (não troquei a ordem das coisas, mas se é díficil encontrar uma agulha num palheiro é impossível encontrar um palheiro numa agulha, daí o triste trocadilho...)

Estou a imaginar o desespero da redacção da TVI caso fosse obrigatório só dar atenção às notícias positivas. Era a forma do jornal durar 5 minutos, o que os obrigava a aumentar a duração dos programas da treta.

353. Palhaços (2)

Inventada por mim, sobre o jogo do (meu) Benfica:

Como é que um palhaço invade o relvado? Abre a porta, invade o relvado, volta e fecha a porta.

Isto é equivalente à anedota do ciclo da cana do açucar:
"Planta-se a cana,
Rega-se a cana,
Corta-se a cana,
Ata-se a cana"

E, por último, "Chupa-se a cana"

Ou então aquelas sêcas sobre elefantes. Do género "Como é que foi parar um elefante em cima de uma arvore - põe-se a semente, depois põe-se o elefante e espera-se que a árvore cresça"...

segunda-feira, setembro 01, 2008

352. Palhaços

Estou completamente sem palavras. Falta tudo neste país, a começar pelo civismo e pela segurança.


351. A Quarta Idade (2)

Dito pelo Manoel de Oliveira, nosso mais prestigiado realizador (e no estrangeiro deve ser considerado único realizador no activo), prestes a fazer 100 anos em Dezembro:

"Estou a sentir um certo cansaço de viver. É uma chatice."

350. Pausa para um café

Este é o post 350 (na realidade 349 porque acidentalmente saltei um número - isto da dislexia tem muito que se lhe diga).

Ou seja, já disse 349(348) baboseiras.

Faço aqui uma pausa. Continuo, não continuo?

Fazemos assim, como nos concertos, os que pretendam que continue acendam os isqueiros.

Já está?

(O autor do blogue dirige-se emocionado à janela. Está escuro. Lá fora, ao longe, parece ver uma luz - será um isqueiro? Sim é 1 isqueiro!! A decisão está tomada. Logo a seguir a luz muda de cor para vermelho e o autor do blogue percebe que não se trata de um isqueiro, mas sim um mísero semáforo. Raios parta a porcaria do semáforo! E agora? A decisão está tomada. Vamos em frente.)

Continuemos.

E por falar em semáforo, creio que já contei esta aqui. Durante a revolução cultural na China, a ordem das cores dos semáforos foram alteradas, sendo que o vermelho passava a ser a cor para avançar...