domingo, abril 22, 2007

37. Grafittis e consumismo

Fui passar o fim de semana a Lisboa. Algo que faço com alguma regularidade para desenjoar da "nortalidade". De tudo o que vi ficaram-me duas imagens muito vincadas.

A primeira tem a ver com a quantidade enorme de grafittis que existe em tudo o que é lado. E o pior é que ninguém se lembra de dizer, antes que não fique uma parede de um monumento por estragar, que aquilo é crime. À alguns anos aconteceu a mesma coisa, mas houve uma campanha televisiva que mostrou que não se devia fazer, e a coisa acalmou, agora, só porque numa dessas séries que ninguém vê mas todos sabem, um puto fazia grafittis, pimba! Tudo o que é parede já está sarrabiscada. Ou então aprendam a fazê-lo bem.

A segunda coisa que guardei na memória foi a resposta que uma mãe deu à filha que queria que lhe comprasse qualquer coisa: "Ora, a menina não seja consumista!". A miuda não teria mais de quatro ou cinco anos, e para ela vai a minha mensagem de apoio. Com respostas destas não admira que as pessoas se tornem psicopatas...