De vez em quando pego em livros já muitas lidos e re-lidos. Dizem-me que é perda de tempo, mas cada vez que o faço descubro algo de novo.
Um exemplo?
Peguei no livro "Biliões e Biliões", do saudoso Carl Sagan, e logo capítulo introdutório leio o seguinte:
"Contudo, ainda há resistência à notação exponencial da parte de quem se dá mal com a matemática (apesar de a notação exponencial facilitar a compreensão, em vez de a dificultar ) e da parte de certos compositores que parecem ter uma irresistível necessidade de compor 109 como 109..."
E os compositores da editora Gradiva, feridos no orgulho da classe ou simplesmente adaptando o texto do original, incluiram o seguinte:
"...(os compositores da Gradiva são, como pode ver-se, uma honrosa excepção)."
Aplausos. Tirava-lhes o chapéu, mas infelizmente não uso...