Não me ocorre nada de bom sobre a parceria da Microsoft com o Estado Português. Enquanto que toda a Europa luta para obter a independência do gigante americano, Portugal ganha prémios e cada vez mais se afunda na dependência.
No entanto, Steve Ballmer disse algo que eu retive como uma crítica velada à política deste governo sobre o famoso Magalhães. Dizia ele que era um produto Português que tinha por base tecnologia Intel. Algo que não ouvi dizer de nenhum governante incumbido da divulgação do portátil como produto nacional.
(Fica aqui um apontamento para recordar a rábula dos Gato Fedorento sobre o nosso PM a entregar Magalhães, e comentar "já fiz isto tantas vezes que daqui a pouco vou parecer um funcionário da fnac")
Porque carga de água está a haver um aproveitamento político do Magalhães? Não digo que as criancinhas não mereçam uma máquina de jogos, mas daí a referir isto como pedra basilar para a nova geração é um passo muito grande.
Senhores, preocupemo-nos antes com a crise, que vocês tentam convencer meio país de que não existe.
Deixem-se disso de fechar quem quer trabalhar só porque não possui o número certo de casas de banho.
Esqueçam o TGV que ninguém vai ter dinheiro para usar.
E por favor, o país não precisa de Magalhães, mas de um governo a sério.
