Em tempo de Crise, o Papa vem a público reforçar a posição da Igreja contra todas as formas de contracepção. Segundo ele, a sentido da família é a procriação e o sacrificio.
Na minha humilde opinião de pai de dois filhos, católico não praticante, isto não faz sentido. Nos tempos que correm, uma família numerosa implica a curto-médio prazo a desagregação da família e o abdicar dos direitos fundamentais como o da educação.
Sou apologista do conceito de liberdade. O índividuo deve ter liberdade de escolher o seu destino, de casar ou não casar, de divorciar ou não divorciar, de ter ou não filhos. Só assim pode conseguir ser (minimamente) feliz.
Não consigo entender as pessoas que decidem fazer um sacrificio só porque alguém diz que esse sacrificio tem de ser feito para atingirmos a "salvação".
Este conceito de "só depois da morte seremos felizes" irrita-me profundamente.
